Quem está dentro e quem está fora da sociedade do espetáculo?

Por Alessandro Lo-Bianco 


Há quem diga que a televisão, por exemplo, fecha o cidadão pro mundo. Há quem não saiba classificar o que é informação de entretenimento, como no caso das novelas (a responsabilidade de educar não é da televisão, e sim do estado, não esquecem, não invertam os papéis) Dentro do contexto da sociedade do espetáculo, Do lado da multidão solitária, que isola a si mesma devido as novas maneira de interagir entre o homem x tecnologia, nasce também aquela multidão que tem usado das “ferramentas do espetáculo” para lutar por direitos, paz e justiça. Essas pessoas não podem ser afetadas e classificadas entre a sociedade do espetáculo, tão menos da fabricação de passividade. O problema não é o meio, e sim o poder de quem o detém. Os Estados que estão em ebulição coletiva, como Egito, onde protestos que derrubaram a ditadura partiram de comunidades em mídias sociais de relacionamento, como twitter e facebook, lutam por direitos maiores porque sabem que há uma cobertura maior, um acompanhamento midiático que o faz ser visto e ajudado pelo resto do mundo.  São momentos efêmeros despertados por fatores de comunhão que ganharam força através da mídia. A conclusão, é que a mídia não consegue fabricar peça por peça, o gosto e reação do público. Ela pode estimular você a isso, mas não te comanda. A decisão é sempre sua, é você quem emite informação agora. Reflita.
Quem está dentro e quem está fora da sociedade do espetáculo? Quem está dentro e quem está fora da sociedade do espetáculo? Reviewed by Alessandro Lo-Bianco on 07:14 Rating: 5

Nenhum comentário