Desde quando a Comunicação de Massa é negativa?

Por Alessandro Lo-Bianco  

 Escuto constantemente por aí críticas sobre a Cultura de Massa. São inúmeros formadores de opinião que falam e teorizam acerca da Cultura e Comunicação de Massa como se ela fosse negativa. Dizem que, com a Comunicação de Massa, a cultura se banalizou e se deteriorou. E aí eles citam a Escola de Frankfurt para embasar suas teorias, citam Douglas Kellner, e por aí vai... Entretanto, vejo que as pessoas esquecem que a dissolução das informações, que antes pertenciam somente as elites, agora passaram a sociedade em sua totalidade. Isso é ruim? Seria ruim que houvesse o aumento do acesso de informações a uma nova categoria da sociedade? No final de tudo, a ampliação deste acesso é que gera o conceito de Cultura de Massa, e eu não sei por qual motivo isso é visto hoje dentro das universidades como um aspecto negativo, já que falamos tanto em democracia nos tempos atuais. Sobre a Cultura de Massa, se pensarmos pela razão, nos desprendendo das amarras pseudo-intelectuais que não nos levará a lugar algum, poderemos notar que, há sim, uma ordem social com maior participação das pessoas. Portanto é errado dizer que uma Comunicação de Massa é uma comunicação vulgar. As pessoas dizem que Cultura de Massa é maior numeração, o que pode ser negativo, e esquecem que quanto mais gente, mais acesso à participação. Isso presume uma sociedade mais igualitária. Hoje, graças a Cultura de Massa todos podem ter acesso e participação, o que é direito de um é direito de todos. Mas como obter este direito? Aí sim é outra história... Agora que todos tem direito a ter esse acesso, a reflexão deve se firmar em torno da seguinte premissa: Você tem sim o direito, mas como executá-lo é outro papo...
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