Imparcialidade: o Papai Noel do Jornalismo

Alessandro Lo-Bianco 

A ciência, por mais que seja objetiva na realidade, é carregada pelo subjetivismo do cientista. Essa intenção, quando alcança a prova de realidade, é chamada de ciência. É uma fusão; uma ideologia que se tornou um fato, se tornou ciência ao revelar a prova. Bom, e que relação isso tem com o jornalismo? O jornalismo nunca poderá ser neutro, pois além de já se revelar por meio de um determinado discurso, vem também impregnado de subjetividades ideológicas do repórter. Isso sem contar que o jornal antes de ter sua linguagem teorizada, já nascia com o fundamento de passar ideologias. Você pode escutar falar que a demanda irá determinar a programação, mas não é verdade. O que vai determinar a programação é o que os donos dos veículos de comunicação escolherem e desejarem. Mesmo que o sistema de comunicação esteja completamente alinhado com determinados partidos e visões políticas, é preciso e necessário falar que o uso da comunicação desalinhado com a ética política voltada para o bem comum se afasta cada vez mais de uma apreensão crítica que deve ser publicada por um veículo de comunicação. Difícil se faz mensurar essa perda de ética, pois o jornalismo se relaciona com diferentes segmentos nas relações públicas, no marketing e na publicidade. O papel da comunicação, neste contexto realista - partindo da premissa que a imparcialidade não existe - é de ser formadora de opinião do bem para a humanidade, levando ao conhecimento do telespectador o máximo de informações que julgar necessário para que o leitor forme a sua opinião: a opinião que o dono do veículo acredita.
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